De acordo com o Relatório de Ameaças da AVG Technologies, 2012 terminou com 3,9 milhões de ameaças a dispositivos móveis entre outubro e dezembro. Outra descoberta são ataques planejados por pré-adolescentes com foco no público gamer.
Seguindo a tendência observada durante todo o ano de 2012, os smartphones e tablets com Android continuam sendo o maior foco dos cibercriminosos, que desenvolvem ameaças a serviços de mobile banking, mensagens de texto com links maliciosos e versões infectadas de jogos populares, como o Angry Birds Space. Nesse período, o aplicativo malicioso mais popular foi o com.utooo.android.compass, anunciado como um simulador de compasso.
“Por ter mais de 70% do market share, o Android é um alvo potencialmente rentável para os mal intencionados. Os usuários precisam se conscientizar de que nos dispositivos móveis devem ter a mesma atenção e cuidado que ao navegar no PC, principalmente quando utilizar redes sociais, por onde são disseminadas muitas ameaças. A constatação do relatório confirma a tendência sobre a qual temos falado desde o início de 2012”, diz o diretor de Marketing da AVG Brasil, Mariano Sumrell.
Pequenos cibercriminosos
Os gamers também têm sido alvo de ciberataques. A equipe do AVG Threat Labs descobriu que crianças na faixa dos 11 anos têm se envolvido no desenvolvimento de ameaças que visam roubar informações de login de jogadores. Os ataques aos gamers têm um agravante: as contas online nos sites de jogos costumam conter dados bancários e o usuário pode usar o mesmo login e senha para acesso às mídias sociais ou e-mail. Com isso, o jogador pode, simultaneamente, ter seus perfis invadidos e informações bancárias roubadas.
“Em pesquisas que fazemos há mais de dois anos temos notado a familiaridade cada vez maior das crianças com a tecnologia e, como consequência, também aprenderam a fazer mal uso da internet”, afirma.
Analisando o ano de 2012, o exploit toolkit, que abre portas para a invasão dos equipamentos ligados à internet, foi o tipo de malware mais usado, representando quase 60% do total de ataques. Segundo o estudo, a popularização desse toolkit, com alto nível de complexidade, mostra que cibercriminosos experientes estão criando e comercializando essas ameaças à mal intencionados que não têm tanto conhecimento técnico.
Fonte: IDG Now
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