Acesso às redes sociais dentro das corporações: proibir ou liberar?

Acesso às redes sociais dentro das corporações: proibir ou liberar?

Na recente história de uso de redes sociais, o Brasil desponta como campeã de usuários. Como exemplo, já somamos 37 milhões no Facebook, segundo divulgação da própria empresa. Dados do Ibope Nielsen Online, ao citar redes sociais, apontou que 77,8 milhões de brasileiros estavam conectadas no 2º trimestre de 2011, mantendo cada um a média de sete horas e 14 minutos de conexão por mês. Obviamente que estes acessos são realizados de diferentes ambientes – em casa, no trabalho, na escola, na lan house –, e podem estar ligados a questões de estudo, trabalho ou mesmo de entretenimento.

Quando este acesso é realizado dentro das corporações, em período comercial, uma questão polêmica é levantada. As empresas devem liberar ou coibir o uso da Internet e das redes sociais aos funcionários? E quando a própria empresa faz parte das redes sociais, como proceder para que haja interação de seus funcionários com o conteúdo postado, sem perda de produtividade nas rotinas do trabalho?

O tema é tão complexo que a KPMG realizou uma pesquisa mundial sobre o comportamento das empresas nas redes socias. O estudo denominado How businesses are making the most of social media” demonstrou que participar de redes sociais tornou-se imperativo do negócio, visto que mais de 70% das organizações são ativas nestes canais, mas, ainda estão descobrindo os benefícios e riscos que esta participação pode trazer.

A maioria destas empresas usa as mídias sociais para melhorar relacionamento com clientes, para apontar inovação em seus produtos e serviços, assim como para  recrutamento. Considerando que o acesso irrestrito aos funcionários pode trazer queda do rendimento do trabalho diário e dispersão das atividades, entre outras questões como maior vulnerabilidade nos processos de segurança da informação, as empresas têm proibido funcionários até mesmo de navegar pela Internet, quanto mais o acesso às redes socias.

Mas esta restrição pode não ser o remédio para evitar riscos. Isso porque, os funcionários impedidos de usar as mídias sociais buscam o acesso de qualquer maneira, usando telefones móveis ou a própria tecnologia do trabalho, por métodos menos seguros. Se por um lado proibir o acesso à Web ou às redes sociais evita a dispersão da atenção dos funcionários, por outro lado esta atitude coloca estes funcionários a parte da realidade mundial, que está baseada na conexão das pessoas com os acontecimentos em tempo real e também tornando-as integradas aos processos de relacionamento em rede por meio de mídias eletrônicas.

A possibilidade de funcionários navegar pela Internet e ter momentos de compartilhamento com amigos nas redes sociais também pode ser vista pelas corporações como uma forma de descontração, o que pode trazer benefícios ao processo de trabalho. São momentos que podem levar o colaborador a ‘turbinar’ sua mente e ter ‘insights’ interessantes para as rotinas de suas atividades.

Uma alternativa que o mercado oferece ao universo corporativo, neste contexto,  é a adoção de plataformas que permitem a personalização de seus sistemas, dando acesso à Web conforme a necessidade de cada funcionário e departamento. Ou, apenas considerando a necessidade do funcionário de se informar, buscar entretenimento ou maior relacionamento pessoal e profissional pelas redes sociais. Estes são softwares de gerenciamento de acesso à Internet e garantem às empresas o controle de acessos de forma flexível e eficaz.

Utilizar um software de gerenciamento para liberar o acesso, a partir de características específicas como tempo de uso, por exemplo, somada às políticas de uso que as empresas podem estipular e implantar, já são controles que auxiliam corporações a dar início e incentivo à cultura ideal do uso de mídias sociais por parte de seus funcionários, e assim também desenvolverão seu amadurecimento, o que não deixa de ser uma grande vantagem para aquelas empresas que buscam ascensão e resultados nas mídias sociais.

Acompanhar as tendências mundiais não significa perder o controle de seus processos nem tampouco deixar espaço para vulnerabilidades. O mercado de tecnologia está preparado para dar respaldo às empresas quando o assunto é ‘se atualizar’. Basta, para tanto, analisar suas necessidades e adequá-las às melhores opções ofertadas. Só não é admissível perder competitividade por estar fora do contexto corporativo e social.

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