Estamos em 2014. Quem quer seus dados?

Estamos em 2014. Quem quer seus dados?

“artigo retirado do AVG Official Blogs”
por Calvin Pappas

 

privacy

Há mais de 2,5 bilhões de pessoas na Internet. Cada um de nós recebe um fluxo constante de dados que traz o mundo exterior para nossas telas, mas também estamos enviando dados no sentido inverso. Em todo os site que visitamos ou  serviço que nos inscrevemos, compartilhamos pedaços de nossos próprios dados pessoais com o resto da web.

Ao longo dos últimos anos, a privacidade tem sido um dos temas mais cobertos pela grande mídia no mundo todo com histórias que vão desde Wikileaks, Edward Snowden, Facebook e Google virando manchetes.

Vamos dar uma olhada mais de perto na atual situação do jogo da privacidade. Como diferentes governos e as empresas veem os nossos dados?

Governos

Os Estados Unidos

Recentemente os EUA passaram muito tempo no centro das atenções  quand o assunto é privacidade. Primeiro ao ser exposto devido aos seus programas de vigilância e,  por outro lado, por  trabalhar em regulamentações  que beneficiariam os usuários da Internet.

Olhando para as revelações recentes sobre a NSA, é fácil ver os aspectos negativos em relação à privacidade das iniciativas do governo dos EUA com a coleta em massa de dados não só de cidadãos americanos, mas também de pessoas em todo o mundo. Tudo desde metadados dos aparelhos telefônicos até o tráfego  web criptografado  está potencialmente à mercê do governo americano.

 

A União Europeia

A União Europeia também  causou grande alvoroço no mundo da privacidade online recentemente com a decisão do Tribunal de Justiça que manteve o direito dos indivíduos de solicitar aos sites de busca a retirada de  links para páginas  web quando o nome do indivíduo é usado para pesquisa. Esta resolução ficou conhecida como “direito a ser esquecido”. Também há a proposta de introdução do Regulamento Geral da Proteção de Dados, que deve  entrar em vigor em 2016.

O direito de ser esquecido é um dos temas mais promissores e interessantes discutidos atualmente.  Uma definição simples desse direito  é dar ao cidadão a possibilidade  de remover os seus dados online que  empresas possuem. Isso permitirá os indivíduos remover links para eles e dados sobre eles que podem ser encontrados na Internet em toda a UE e até mesmo em empresas norte-americanas.

 

Corporações

 Google

Google foi talvez a primeira grande empresa a realmente entender o valor dos dados. Ao criar o padrão de referência para os motores de busca online, eles rapidamente perceberam que as pessoas estão diretamente dizendo-lhes o que eles querem. Ao fazer uma busca simples como “Bancos em San Francisco na Califórnia”, o Google percebeu que eles possam entender muito sobre o usuário e usar esses dados para veicular anúncios que eles estão propensos a clicar.

 Facebook

Enquanto o Google sabe o que queremos, o Facebook tem dominado o mercado de quem somos. Nós dizemos a eles diretamente quem são nossos amigos, como estamos nos sentindo, do que gostamos, o que ouvimos e muito mais. Mas é uma questão sutil pois o Facebook nos fornece um serviço de graça e, de um modo geral, entregamos os nossos dados diretamente. Mas nem sempre percebemos em que escala e de que fontes eles são coletados. Ao simplesmente visitar um site com um botão de curtir, o Facebook pode fazer inferências sobre você e vender essa informação para anunciantes.

Apple

Empresas como a Apple são os guardiões dos dispositivos físicos que usamos para conectar-se à Internet e, portanto, todos os dados neles armazenados e por eles transmitidos. Fabricantes de celulares sabem uma quantidade surpreendente de coisas sobre o nosso comportamento, para onde vamos (rastreamento GPS) e como interagimos com as pessoas em nossas vidas. À medida que a Internet das Coisas cresce e nós controlamos mais de nossas vidas através do nosso telefone, vamos armazenar mais dados (desde a nossa condição física até nossos termostatos) em nossos dispositivos.

 

Agora que você tem uma melhor compreensão das forças em ação quando se trata de nossos dados, é importante que cada um de nós considere a quantidade de informações que estamos dispostos a compartilhar e com quem.
Aqui estão três dicas simples para ajudar você a manter o controle de seus dados online:

Applicatiovs Móveis:

Sempre que você baixar um aplicativo, verifique as permissões que ele pede. Isso deve ajudá-lo a entender a que informações o aplicativo terá acesso. Alguns aplicativos como o nosso produto AVG Antivirus tem um aviso de privacidade para  dar transparência ao uso que fazemos dos seus dados.

Redes Sociais:

Eu recomendaria verificar suas configurações de privacidade na rede social para garantir que você não está compartilhando seus posts com alguém que você não espera.  O AVG PrivacyFix facilita essa tarefa.

Navegando:

Ao navegar sempre tente usar sites com “https” na barra de endereços ao fazer tarefa sensíveis, tais como online banking ou  compras online. Isso significa que sua conexão é criptografada e que os dados transmitidos serão difíceis de serem decodificados por qualquer bisbilhoteiro.

 

 

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